quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Mais histórias........


O PASSEIO DO ELEFANTE JEREMIAS

UFFFFFF... que dia de calor!

A mamã elefante foi fazer um passeiozinho
Levou com ela JEREMIAS o filhotinho...
Ai... mas estava um dia de calor!
E água não tinham por perto
Tanto era o calor,
que mais parecia um deserto.
Mas a mamã elefante 
com todo o seu amor
Escondeu o elefantzinho
Debaixo do seu chapéuzinho.

Assim lá caminharam, estrada fora
Foram uns amigos visitar
Mas nunca mais chegava a hora,
do almoço, e a fome começava a apertar.
Depois de longa caminhada
Talvez p'ra aí, hora e meia...
Diz a mamã elefante cansada
Deixa meu filho, que daqui a nada
Já tens a barriguita cheia.

O pequenino, gostou do passeio
Embora cansado! 
Não dava para disfarçar.
Foi quando o sono lhe veio
E já com um olhito meio fechado
Não pôde mais caminhar.

Aos amigos deu um abraço
E disse:
mãe não dou nem mais um passo!

A mamã elefante, ficou a sorrir
Levantou a tromba pra saudar,
os amigos, com muita alegria
Um e outro e mais outro ainda
E assim se passou este dia.

Com esta história de encantar...linda!
Linda...Linda!!!

Não acham? Ah...mas o elefante pequenino, divertiu-se muito,
tomou banho no rio, refrescou-se, comeu imensosvegetais muito fresquinhos,
e já o sol ía alto, regressou a casa com a mãe que o acompanhou num passinho miúdo.
Os animais também sofrem com o calor, devemos oferecer-lhes água, para não desidratarem, e tratá-los com muito carinho, que eles são nossos amigos.



NO JARDIM DO JOÃO



Que confusão aqui vai!
Diz o João e com razão.


A Aranha estende a armadilha
Para ver se alguém cai
Logo tudo se ensarilha
Ai meu DEUS o que ali vai!
Anda a Libelhinha distraída
a esvoaçar aqui à volta,
como quem anda perdida.
Nem se lembra do Peneireiro
aqui á solta!

OPeneireiroé um passarinho
Que gosta de andar ao sabor da aragem
Lindo! Esvoaça, abrindo a plumagem.

Hoje todo o Mundo parece alvoroçado
Os bichinhos andam no prado
Mas só o Pica-pau assobiava
E o  Gafanhoto saltava

Ah...mas o Peneireiro...!
Esse muito saltitava
Entrou devagarinho no celeiro
Do tio JOAQUIM
E encheu o papo,
e depois veio para o jardim
apoquentar os demais!
Mas estava tão feliz
Que até assustou os Pardais.

Um Tordo que por acaso ali passava
Pousou num ramo da cerejeira
Eis quando sem querer
 com o pé, a Joaninha esmagava.
Chorou tanto!
Coitada é que lhe fez mesmo doer.
Ficou toda a tremer!!!

Mesmo ali á beira,
Porco Espinho
Estava ao sol de barriga pró ar
Não deu conta de nada,
quase adivinho...
Que continuou a ressonar!
Escondidinho 
numa caminha
de folhas de sabugueiro,
onde dorme o dia inteiro.


HUM!!!
De repente deu-lhe o cheiro
Espetou as orelhas no ar
E pensou:
Ah...este Peneireiro, ainda o vou apanhar!


É que era tal o reboliço!!!!!
Que ninguém podia descansar.


Então!!!!Vamos lá a ver isso!
Caluda, que é a hora da sesta!
Ou o senhor Peneireiro
pensa, que aqui há festa?


Não há tempo a perder
O Ouriço tem razão!
Diz o Tordo, que ainda não conseguiu comer,
as cerejas descansado.
Oh Senhor Peneireiro!!!! Não se faça convidado.
Os frutos são minha dieta
Se o senhor já tem o papo cheio
Vá-se embora...
Deixe a Libelhinha quieta.

Ía a conversa a meio
Sai da gruta um fantasma esquisito
Todos de cabeça no ar...
Que fantasma!!!! Que até sabia voar!
Então quem era?
O senhor Mocho que se dirigia
para a floresta.

E do dia
Já pouco resta!
Cada um vai á sua vida
Que a briga já está esquecida.


Hoje esteve um dia de sol, os bichinhos se divertiram, ás vezes se zangam, porque uns são mais barulhentos, quezilentos, mas depois acabam sendo todos amigos. Agora já todos no campo dormem,
cada um no seu galho, ou no seu cantinho feito de folhinhas fofas, só anda mesmo por aí a Coruja e o Mocho, que de noite se alimentam e por isso saem ao entardecer...ai, ouvi agora um grande estrondo, é um trovão, já sei... vamos ter mau tempo, mas eu sou um Melro muito esperto, vou direitinho ao telheiro do
vizinho Joaquim e lá não apanho chuva.


Meninos vamos todos a recolher, amanhã venho contar outra estória, não percam!




O JARDIM DA SARA

O JARDIM DA SARA

Está a chegar a Primavera
É preciso tratar do jardim
Não se pode ficar à espera
Tem de se começar hoje sim!

Precisamos de terra para plantar
Vamos retirar as plantas dos vasos
ou seja desenvasar,
e nos canteiros de novo replantar.
Depois é só adubar e regar.

Por fim é só esperar
Que o sol as ajude a crescer
Temos de lhes dar atenção
Esquecê-las não... isso não!
Porque as plantinhas podem morrer.

Enquanto o JOAQUIM revolve a terra
A SARA, pega nos pézinhos e enterra.
Aconchega bem com a mão, 
E assim vai ter flores até ao fim do Verão.

Num canteiro plantou violetas e narcisos
Num outro gerberas e girassóis
Mas estão muito indecisos!
Pois não sabem se depois...
As hortensias crescem demais
E fazem sombra aos lírios
Às tulipas e outras tais.

Mais à frente o canteiro do alecrim
E um outro de amores perfeitos
O tempo é falso, às vezes ruim!
Ficam nossos intentos desfeitos.

Mas a SARA está orgulhosa
Hoje sorri satisfeita
Já a roseira deu uma rosa
E já um cravo está à espreita.

Os passarinhos?
Também embelezam o jardim
Fazem os ninhos 
Ali pertinho e cantam com alegria.
Hoje sim!
SARA e o JOAQUIM
Merecem descansar!
Pois andaram todo o dia
O jardim a ordenar.

O jardim só é bonito se estiver cuidado, e florido.
Para isso é necessário tratá-lo com carinho, é preciso regar, e retirar
todas as folhinhas secas, e plantar antes de chegar a Primavera
para as plantinhas florirem logo que esta estação do ano chega, por isso se diz que a
Primavera é a estação das flores.


O MEU JARDIM

O MEU JARDIM

 P'la manhã nasce o Sol
Aquece toda a Natureza
E logo o Sr. Caracol
Aparece, com toda a ligeireza!


No jardim surge a fadiga
Uns rastejam, outros esvoaçam!
E logo a Dª.Formiga
Diz bom dia aos que passam.


Alegre o Sr. Sapo
Coaxa a manhã inteira
Arfando ao Sol o seu papo
Com alegria verdadeira!


D.ª Abelha que é mestra!?
Percorre todas as flores
Dª.Cigarra dorme a sesta
E depois, canta aos amores!?


Que aflição ali vai!
D. Gafanhoto saltou!
Foi ver, quem deu um ai
Quem a Minhoca  encontrou?!


D. Grilo de preta asa
Deixou logo de cantar!?
Vendo pousado na salsa
Um passarinho a chilrear!


Dª.Aranha que é esperta
Vai tecendo a sua teia
Cai um incauto, está certa!
Que já tem a sua ceia.


É noite, já todos dormem
Só D. Morcego procura...
Chega a Lua e chega bem
Cobre-os a todos com ternura.





O BURRINHO FELIZBERTO

HOJE SOU EU QUEM CONTA A HISTÓRIA


disse este GALO espertalhão




O burrinhoFELIZBERTO
Gosta muito de caminhar
E lá vai todos os dias
A farinha ao moinho levar.

Não é dono de preguiça
Trabalha a semana inteira
Leva ao mercado a hortaliça
Sempre que é dia de feira.

Também tira água à nora
Trabalha p'ra seu sustento
E à noite é chegada a hora
De dormir ao relento.


FELIZBERTO é um burrinho feliz
Leva o alforge pesado!
E o dono sempre diz:
O burrinho é meu criado.

E ele lhe agradece tudo
Sempre de boa vontade
Tem o passinho miúdo!
Já dele levo saudade.

E assim acaba a história do burrinhoFELIZBERTO, que tinha
muitos amigos, e lá ía patinha aqui, patinha ali...





O GALO CÓRÓCÓCÓ



Eu sou um galo cantador
Canto de manhã cedinho
Sou como um despertador
Tenho um cantar fininho.

Toca todo o mundo a levantar
que o Sol já nasceu...
E se alguém não acordar?
O pequeno almoço perdeu.

Tenho a garganta afinada
Canto bem minha melodia!
Já o sol daqui a nada...
Vai a pique, é meio dia!

Acordei os patos e as galinhas
Passarinhos, meninos e meninas 
E acordei minhas vizinhas...
E as ovelhas pequeninas.

Estão todos num alvoroço
Zurra  o burrinho de zangado
Prepara-se para o almoço
Que ainda está enfardado.

Vem lá o JOAQUIM da quinta
E diz:
Prestem todos muita atenção!
Não quero que ninguém sinta
Que não tenho bom coração.

E o galo encheu o seu papo
Cacarejaram as galinhas
Por ali perto andava o sapo
E as patas tão branquinhas.

Todos os dias é assim...
Uma alegria na capoeira!
Voam os pombinhos por fim
Vão beber água à ribeira.

Já o galo CÓRÓCÓCÓ bate a asa
Já é lusco-fusco, horas mortas
JOAQUIM volta p'ra casa
À capoeira fecha bem as portas.

O CÓRÓCÓCÓ dorme empoleirado
No seu pau de galinheiro...
Bem direitinho, todo emproado
Quer acordar cedo... ser o primeiro.

Os galos cantam quando nasce o dia, e o sol aparece bem brilhante.
O eco da sua voz sonora, acorda toda a aldeia como se fosse um relógio despertador.
Os meninos se levantam, fazem a sua higiéne, tomam o pequeno almoço e lá vão até
à escola para mais uma aprendizagem.


CASINHA PINTADA


SÃOZINHAE AS AMIGAS, pintaram com cores bonitas a casa do BOBY.


Ai Jesus, mas este cão é bem traquinas
Pintei-lhe a casinha ainda há pouco
Com a ajuda d'outras meninas
E ele está que nem louco.

Está feliz, e quer nela entrar
Mas de fresco está a pintura
Ainda não o vou largar
Porque é grande a sua loucura.
Valha-me DEUS, mas já pousou um passarinho
Leva a tinta nas patinhas
e vai sujar o seu ninho.
Até os girassóis estão a sorrir,
E também as outras florinhas,
Mas enxotei a borboleta
Que já lá vai a fugir.

Vou colocar uma tigela
Uma só não!
Duas! Pertinho da janela
Uma de água e outra de comida
Espero que o BOBY, tenha uma boa refeição,
e uma boa dormida,
Pois também tem um colchão.
A um cantinho no chão.

BOBY é muito meu amigo
E é muito pachorrento
Só quer estar no seu abrigo
Para se abrigar do frio e do vento.
E nos dias de sol quente?
Deita-se à porta regalado
E finge que não vê a gente
Mas está de olho meio fechado.
Hoje está muito feliz
Tem casa e telhado pintado
E na sua fala ele me diz:
Minha amiga... muito obrigado.

Os animais são muito reconhecidos e nos agradecem
todo o carinho. Também nos fazem companhia, e sabem
quando estamos tristes ou alegres. Não podemos esquecer de os fazer felizes.

ALVOROÇO NA LEZÍRIA


Hoje a abelhinha andou por aqui
mas estava triste...e porquê?

Dizia ela:

Ficou o céu cinzento
e lá se foi meu alento...
Ando aqui de flor em flor
Mas sinto falta do sol e seu calor.

Logo a rã respondeu;

Eu estou fresquinha
Não me importo nada!
Apanhei esta chuva miudinha
Hum!!!
E estou muito animada!
Tinha a pele ressequida
Do calor deste verão
Tinha que andar fugida
Á sombra do mangericão.

Chegou o louva a deus e ouvindo a conversa
também entrou nela.

Eu cá por mim tanto se me dá
Mas assim está melhor!
O vento abana o raminho 
para cá e para lá...
e eu durmo um soninho,
descansado e sem calor.

Logo vem a cigarra cantadeira


Não dormes não!
Dorminhoco
Que eu canto a minha canção
Ainda hoje cantei tão pouco!
Ah...mas vou cantar até de madrugada!
E vou começar daqui a nada.

Logo o grilo de preta asa
chega por ali perto e não se contém
Meus amigos, o tempo vai e vem!
Hoje, está triste como eu
E cai uma chuvinha do céu
Mas haja esperança
Que ainda o verão é uma criança!
Eu vou até à lezíria onde tudo é verde
Mato a minha sede...
E se amigos por lá encontrar?
Nem sei se vou voltar!

Mas o tempo não mudou e todo o dia esteve cinzento
E meu DEUS, quanto lamento!
Na seara todos estão tristes a valer
Será que não volta o calor para os aquecer?
A abelhinha quer fabricar seu mel
Que é o melhor das redondezas
A cigarra quer cantar
E o grilo saltar
e correr... cometer grandes proezas.

Surge então a borboleta
de mil cores...bem colorida.
Dizendo maravilhas da vida.
Ah...venho de longe a esvoaçar...
trago até uma novidade!
O sol amanhã vai voltar
Para os que já têm saudade.

E lá ficaram todos muito felizes, 
tornando a tarde ensurdecedora com seus cantos
e no céu as nuvens pareciam pedaços de prata.
Ainda não está o sol a descoberto, mas os nossos amiguinhos
só de saberem que ele vai voltar, seguem pelo verde campo
docemente humedecido por uma chuvinha de verão.
Assim acaba mais uma história...era uma vez!





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